quarta-feira, 28 de maio de 2008

Aula prática

Nas últimas aulas práticas temos estado essencialmente a terminar relatórios que estavam em atraso e mais recentemente a apresentar os trabalhos individuais que realizamos.
As últimas actividades realmente práticas que realizamos relacionaram-se com factores determinantes da actividade enzimática onde sujeitamos fígado a varias condições do meio por exemplo o pH a temperatura etc. e depois avaliamos a actividade enzimática. Outra actividade relacionava-se com a possibilidade de o Feto-de-Java ser uma boa espécie para ser clonada, para isso tivemos que descobrir a forma como se reproduzia observando as suas estruturas morfológicas.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Aula Pratica

OK nas ultimas aulas práticas temos abordado temas que embora no papel possam ser um pouco chatos :) na prática são muito interessantes de explorar, refiro-me à actividade de leveduras.

Para o efeito a turma esteve a fabricar pão e picles.

Nos picles descobri que à um tipo de fermentação que não conhecia, não é bem uma fermentação é uma oxidação do etanol que é transformado em acido aceptico pelo que denominamos esta fermentação de fermentação aceptica.

Em relação ao pão já tinha uma ideia de como as coisas funcionavam, mas foi divertido ser padeiro por um dia.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Enzimas

O termo é derivado de "en" = dentro e "zima" = levedura. As enzimas são moléculas de proteína bastante grandes e complexas que agem como catalisadoras em reacções bioquímicas.

Como agem as enzimas?


Elas controlam várias funções vitais incluindo os processos metabólicos que convertem nutrientes em energia e em novos materiais para as células, além de acelerar a reacção dos processos bioquímicos, tornando-os mais eficientes.
As enzimas conectam-se às substâncias reagentes e enfraquecem certas ligações químicas, de modo a que menos energia (de activação) seja necessária para que as reacções ocorram.
Se as enzimas estivessem ausentes, as reacções químicas seriam lentas demais para dar suporte à vida.
As enzimas são bastante específicas, decompondo ou compondo apenas certas substâncias em certas condições de temperatura, pH e concentração do substrato (substância na qual a enzima actua). Algumas transformações envolvem várias enzimas como a da glicose em água e gás carbónico que leva 25 passos, cada passo com a participação de várias enzimas.



De onde surgem as enzimas?


As células usam a informação dos nossos genes para fabricar proteínas, as quais são usadas para várias funções. A enzima é uma dessas proteínas. As células possuem de 2000 a 3000 enzimas diferentes em cada uma. Células diferentes possuem enzimas diferentes.

Sinceramente nao fazia ideia de que existiam tantas enzimas em cada célula. Mas acaba por ter lógica devido a ser tão especificas.

E as raizes do termo "enzima" não deixa de ser curioso. :)

domingo, 9 de março de 2008

Cebola que não "faz chorar"

Um grupo de cientistas da Nova Zelândia e do Japão criaram uma cebola que "não faz chorar", ao desligarem o gene responsável pela enzima que produz essa reacção, noticiou hoje a imprensa britânica. Um dos autores da investigação, Colin Eady, garantiu que a descoberta poderá acabar com um dos maiores enigmas da cozinha – a relação entre a cebola e as lágrimas.
O instituto de investigação neo-zelandês “Crop and Food” recorreu a tecnologia australiana de silenciamento de genes neste projecto, que começou em 2002, depois de cientistas japoneses terem identificado o gene responsável pela produção da enzima lacrimogénea. "Pensávamos que o agente lacrimogéneo era produzido espontaneamente pelo corte das cebolas, mas eles (os cientistas japoneses) provaram que era controlado por uma enzima", referiu Eady. A enzima é libertada com o corte da cebola e desencadeia uma cadeia de reacções químicas de que resulta a formação de um irritante que estimula as glândulas lacrimais dos olhos e provoca as lágrimas. "A tecnologia de silenciamento de genes cria uma sequência que desliga o gene indutor das lágrimas na cebola, impedindo-o de produzir a enzima", explicou. O cientista reconheceu que o sabor do bolbo poderá ser afectado pela alteração da sua composição genética, mas espera que possa ser melhorado numa fase posterior da investigação. "O que esperamos é ter essencialmente muito dos aromas agradáveis e doces das cebolas, sem o amargo associado ao factor lacrimogéneo", adiantou.
Apesar da expectativa que a descoberta possa criar no público, a maioria dos cozinheiros terá de esperar 10 a 15 anos para poder picar cebolas sem chorar, preveniu o cientista.

terça-feira, 4 de março de 2008

Aula Pratica

A ultima aula prática foi adaptada a aula de campo. Alguns alunos da disciplina de A.P. (nos quais me incluo) organizaram uma visita aos Laboratorios Abertos, iniciativa que o professor apoiou, pelo que viajamos até ao IPATIMUP no Porto.
Esta visita foi muito positiva, permitiu-nos realizar experiencias que de outro modo nos seria impossivel, manejar matrial que não temos à nossa disposição na escola...
Penso que os alunos acabaram por compreender melhor alguns aspectos relativamente ao ADN, e vêr a sua importante aplicação na identificação de individuos e na análise de alimentos.
Acho que no final de contas foi uma actividade produtiva e divertida para todos.

Aula Pratica

Ora após a aula prática em que elaboramos o plano laboratorial dos Platy, fizemos uma expriencia laboratorial muito interessante. Estivemos a recolher ADN de dois frutos atravez de uma solução preparada por nós.
Essa solução por incrivel que possa parecer incluia detergente da loiça e sal, entre outros...isto para quem pensava que o ADN é uma questão de alta genética e que não se analisa assim às boas, pode ser surpreendente. A verdade é que o detergente serve para romper a membrana celular que é constituida por Lipidos (gordura) que é a utilidade de um detergente (retirar gordura da loiça). Tem lógica não tem?
Bem fomos capazes de vêr ADN a boiar na solução (literalmente), pois este era menos denso, menos pesado que o resto dos constituintes...foi realmente muito interessante.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Virus...será que são todos mauzinhos?

Um vírus comum inofensivo para os seres humanos consegue destruir células cancerígenas no corpo e pode ser a chave para um novo tipo de tratamento contra a doença, afirmaram hoje investigadores dos Estados Unidos. O vírus, chamado adeno-associado tipo 2, ou AAV-2, está presente em cerca de 80% da população mundial.
"Os nossos resultados sugerem que o vírus adeno-associado tipo 2, que contamina a maior parte da população sem provocar doenças, mata vários tipos de células cancerígenas e não ataca as células saudáveis", afirmou Craig Meyers, da Faculdade de Medicina da Penn State, na Pensilvânia (EUA). "Acreditamos que o AAV-2 reconhece que as células cancerígenas são anormais e as destrói. Isso sugere que o AAV-2 tem um grande potencial para ser transformado num agente de combate ao cancro", afirmou Meyers em comunicado. Segundo o investigador, em declarações dadas num encontro da Sociedade Americana de Virologia, os estudos mostraram que mulheres infectadas pelo AAV-2 e que também tinham um vírus que provoca verrugas, chamado HPV, desenvolveram cancro cervical com menos frequência do que as mulheres sem o AAV-2.
O AAV-2 é um pequeno vírus que não consegue se reproduzir sozinho e precisa da ajuda de outro vírus para fazê-lo. Mas, com a ajuda de um segundo vírus, ele mata células. Para o estudo, Meyers e seus colegas primeiro infectaram amostras de células humanas com o HPV - algumas cepas desse vírus podem provocar cancro na coluna cervical. Então eles infectaram essas células e células normais com o AAV-2. Passados seis dias, todas as células contaminadas pelo HPV acabaram morrendo. O mesmo aconteceu com células de cancro cervical, de seio e de próstata. Todos são cancros que atacam células epiteliais, as que formam a pele e o revestimento interno e externo dos órgãos. "Uma das descobertas mais atraentes é a de que o AAV-2 aparentemente não tem efeito patológico nas células saudáveis", disse Meyers. "Várias terapias contra o cancro são tão venenosas para as células saudáveis quanto para as células cancerígenas. Uma terapia que seja capaz de distinguir entre células saudáveis e cancerígenas poderia ser mais fácil de suportar pelos doentes com cancro".
É importante ver que afinal nem todos os virus têm necessariamente que ser maleficos e alguns podem aparentemente ser uteis. Vem mudar um pouco a ideia que tinha de que os virus são um problema para a vida. Afinal alguns podem ajudar, a Natureza não deixa nada ao acaso..hahaha.
Mas o mais importante é aprecebermo-nos da importancia da investigação biologica, neste caso em concreto a investigação genética.


Nota: Não tem fonte porque por incrivel que pareça não consegui voltar à pagina de onde tirei isto. Pura e simplesmente não consigo abri-la de novo...mas vou voltar a tentar mais tarde. :)

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Aula pratica


Nas duas ultimas aulas praticas temos estado a conceber um protocola exprimental. Este deve supostamente incluir uma expriencia onde deveremos testar a transmissão hereditaria de um caractere do Xiphophorus maculatus (Platy).

O meu grupo ja terminou a tarefa e engendrou um protocolo para descobrir se a passagem do fenótipo da barbatana dorsal está relacioada com os cromossomas sexuais ou não.

Tal mãe, tal filho!!!

Uma porca geneticamente modificada na China para brilhar no escuro teve dois filhotes fluorescentes, o que mostra que a modificação pode ser hereditária.
Cientistas chineses injetaram uma proteína fluorescente verde no embrião da porca antes do seu nascimento em dezembro de 2006. Como resultado o animal emite uma luz verde quando é exposto a raios ultravioleta, segundo a agencia Nova China.
Depois de acasalar com um porco comum, teve 11 filhotes e dois deles herdaram a característica, explicou Liu Zhonghua, professor na Universidade Agrícola do Nordeste, na cidade de Harbin.
"O focinho, as patas e as línguas dos dois leitões emitem uma luz verde quando são expostas a raios ultravioleta, o que demonstra que a tecnologia para gerar porcos transgenicos por meio da transferência de núcleo celular está pronta", afirmou Liu.
A transferência nuclear consiste em passar o núcleo de uma célula a outra, previamente esvaziada do seu próprio, e é utilizada em particular na clonagem.

Fonte: Yahoo


Bem acho importante que se façam este tipo de investigações. Embora se possa pensar que criar porcos flourescentes seja uma ideia maluca (e em boa verdade até é!) isto pode vir a ser muito util. É uma forma de aperfeiçoar a tecnologia, que pode mais tarde vir a ajudar muitas vidas, por exemplo para criar orgãos humanos para transplantes.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Ser geneticamente guloso....

Uma pesquisa britânica levantou a suspeita de que a preferência alimentar das pessoas pode estar mais ligada à predisposição genética do que à escolha. Pois é, até aquela sua preferência por fígado pode ser herdada dos pais. Uma equipa de cientistas do Kings College London comparou os hábitos alimentares de milhares de gémeos e constatou que gémeos identicos têm uma probabilidade muito maior de adoptar o mesmo tipo de dieta. Os resultados sugerem que 41% a 48% da preferência de uma pessoa por um determinado grupo de alimentos é influenciada pelos seus genes. Segundo alguns especialistas, isto significa que deficiências na dieta alimentar de uma pessoa ou de um grupo podem ser mais difíceis de corrigir por meio de campanhas de consciencia do que se supunha. E pode também dificultar a vida dos pais na hora de dar raspanetes no filho que torce o nariz aos brócolos...