domingo, 9 de março de 2008

Cebola que não "faz chorar"

Um grupo de cientistas da Nova Zelândia e do Japão criaram uma cebola que "não faz chorar", ao desligarem o gene responsável pela enzima que produz essa reacção, noticiou hoje a imprensa britânica. Um dos autores da investigação, Colin Eady, garantiu que a descoberta poderá acabar com um dos maiores enigmas da cozinha – a relação entre a cebola e as lágrimas.
O instituto de investigação neo-zelandês “Crop and Food” recorreu a tecnologia australiana de silenciamento de genes neste projecto, que começou em 2002, depois de cientistas japoneses terem identificado o gene responsável pela produção da enzima lacrimogénea. "Pensávamos que o agente lacrimogéneo era produzido espontaneamente pelo corte das cebolas, mas eles (os cientistas japoneses) provaram que era controlado por uma enzima", referiu Eady. A enzima é libertada com o corte da cebola e desencadeia uma cadeia de reacções químicas de que resulta a formação de um irritante que estimula as glândulas lacrimais dos olhos e provoca as lágrimas. "A tecnologia de silenciamento de genes cria uma sequência que desliga o gene indutor das lágrimas na cebola, impedindo-o de produzir a enzima", explicou. O cientista reconheceu que o sabor do bolbo poderá ser afectado pela alteração da sua composição genética, mas espera que possa ser melhorado numa fase posterior da investigação. "O que esperamos é ter essencialmente muito dos aromas agradáveis e doces das cebolas, sem o amargo associado ao factor lacrimogéneo", adiantou.
Apesar da expectativa que a descoberta possa criar no público, a maioria dos cozinheiros terá de esperar 10 a 15 anos para poder picar cebolas sem chorar, preveniu o cientista.

terça-feira, 4 de março de 2008

Aula Pratica

A ultima aula prática foi adaptada a aula de campo. Alguns alunos da disciplina de A.P. (nos quais me incluo) organizaram uma visita aos Laboratorios Abertos, iniciativa que o professor apoiou, pelo que viajamos até ao IPATIMUP no Porto.
Esta visita foi muito positiva, permitiu-nos realizar experiencias que de outro modo nos seria impossivel, manejar matrial que não temos à nossa disposição na escola...
Penso que os alunos acabaram por compreender melhor alguns aspectos relativamente ao ADN, e vêr a sua importante aplicação na identificação de individuos e na análise de alimentos.
Acho que no final de contas foi uma actividade produtiva e divertida para todos.

Aula Pratica

Ora após a aula prática em que elaboramos o plano laboratorial dos Platy, fizemos uma expriencia laboratorial muito interessante. Estivemos a recolher ADN de dois frutos atravez de uma solução preparada por nós.
Essa solução por incrivel que possa parecer incluia detergente da loiça e sal, entre outros...isto para quem pensava que o ADN é uma questão de alta genética e que não se analisa assim às boas, pode ser surpreendente. A verdade é que o detergente serve para romper a membrana celular que é constituida por Lipidos (gordura) que é a utilidade de um detergente (retirar gordura da loiça). Tem lógica não tem?
Bem fomos capazes de vêr ADN a boiar na solução (literalmente), pois este era menos denso, menos pesado que o resto dos constituintes...foi realmente muito interessante.